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Por que continuar a usar máscaras de proteção?

A pandemia ainda não acabou; portanto, os cuidados precisam ser mantidos por mais tempo. Então, por que continuar a usar máscaras de proteção? Descubra ao fazer a leitura deste artigo!

A pandemia de COVID-19 fez com que o mundo inteiro tivesse de adotar novos hábitos, como mais cuidado com a higiene e a exigência do distanciamento social, comportamentos até então inimagináveis por muitos de nós.

Um dos itens mais importantes como medida de prevenção de contágio do novo coronavírus é a máscara de proteção, algo que já foi até comprovado cientificamente. No entanto, com o avanço da vacinação, muita gente tem ficado em dúvida a respeito de manter ou não o seu uso.

Afinal de contas, é preciso continuar usando máscara mesmo depois de vacinado? Hoje vamos explicar algumas razões para manter esse item fundamental que vem sido deixado de lado por muita gente.

Pandemia no Brasil

No dia 10 de novembro de 2021, o Brasil bateu o triste número de 610 mil mortos. Mais especificamente 610.080 brasileiros perderam a vida para o novo coronavírus, acumulando 21.911.382 casos da doença, de acordo com o balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde.

Após uma semana com média móvel de mortes abaixo dos 250, os números voltaram a subir. Falar isso, apesar de parecer um pouco cansativo, é imensamente necessário para mostrar que, de fato, a pandemia não chegou ao fim.

Sim, a pandemia não acabou, apesar de muitos lugares terem adotado total flexibilização de lojas, espaços culturais, restaurantes, cinemas, casas noturnas e demais espaço que costumam receber grandes fluxos de pessoas diariamente.

Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, a flexibilização do uso de máscaras começou no final do mês de outubro, com o fim da obrigatoriedade do uso da proteção facial em locais abertos.

O próprio Ministério da Saúde deve lançar nos próximos dias novas orientações a respeito do uso da máscara, considerando informações como taxa de vacinação, número de mortos e de casos de COVID-19, bem como a taxa de transmissão da doença em cada lugar.

E aí a dúvida entre usar ou não a máscara acaba ganhando mais força, principalmente se considerarmos que a vacinação também tem se acelerado nos últimos tempos.

Máscara sim, pelo menos por enquanto

máscaras de proteção

O primeiro ponto que precisa ser levantado é o de que nenhuma vacina é 100% segura, e isso inclui os imunizantes contra a COVID-19. As vacinas agem de modo a proteger, sim, o nosso organismo contra o vírus, mas isso não garante totalmente que não possamos pegar a doença.

Um exemplo é a morte do ator Tarcísio Meira que, mesmo com as duas doses da vacina, acabou indo a óbito após contrair a doença. Pessoas com comorbidades, pacientes em tratamento oncológico, cardíacos e imunossuprimidos, por exemplo, ainda correm risco com o coronavírus circulando.

Além disso, a possibilidade de transmitir a doença continua independente de estar vacinado ou não, algo que acentua ainda mais a necessidade da máscara — já que ela ajuda a inibir a propagação do vírus.

Por que continuar a usar máscaras de proteção?

Especialistas explicam que para uma maior flexibilização, a ponto de tirar a obrigatoriedade do uso de máscaras, seria preciso que pelo menos 80% da população estivesse com o esquema vacinal completo. Agora esse número ainda não alcançou os 60%.

Uma imagem que tem sido muito usada para explicar essa situação é a de um jogo de futebol. O goleiro é aquele que protege o gol. Só que, por melhor que ele seja, sozinho ele não dá conta de pegar todas as bolas. Portanto, é necessário que os jogadores do seu time estejam bem posicionados, evitando jogadas perigosas.

O goleiro representa a vacina que impede que o vírus ataque o nosso organismo e diminui os riscos de sintomas e de morte. Os jogadores de defesa representam medidas preventivas, a exemplo do distanciamento social, da higiene das mãos e, é claro, do uso das máscaras.

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Portanto, permanecer com tais medidas é algo que ainda precisamos manter por mais algum tempo, ainda mais agora que a vacinação está avançando. Como diria aquele velho ditado, é melhor prevenir do que remediar.